Fazendas com licença temporária de uso do fogo queimaram florestas ilegalmente em Roraima

O governo do estado autorizou o uso do fogo dentro de 55 fazendas para o manejo de pastagens até 10 de fevereiro. Dentre elas, análise da InfoAmazonia detectou que 19 propriedades continuaram queimando áreas dentro e fora de seus limites após o prazo, incendiando florestas que deveriam ser preservadas. A liberação da gestão de Antonio Denarium (PP) ocorreu durante seca intensa e a mais grave temporada de queimadas já registrada em Roraima, segundo dados do Inpe.

Deputado afirma a fazendeiros ter conseguido revisão dos limites da TI Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia

Durante evento com produtores rurais do estado, o deputado Lúcio Mosquini (MDB-RO) prometeu que órgãos do governo federal vão alterar limites geográficos da demarcação nos ‘próximos dias’. Medida visa beneficiar, principalmente, criadores de gado, que têm propriedades sobrepostas ao território indígena. Funai confirma pedido do Incra para avaliar possíveis erros de marcos físicos.

Maior acionista da JBS, BNDES terá que se posicionar sobre listagem na Bolsa de Nova York em meio a denúncias de ‘greenwashing’ e desmatamento na Amazônia

Banco brasileiro é dono de 20% da companhia frigorífica e maior acionista individual; desde 2016, norma interna diz que dinheiro público não pode ser investido em empresas relacionadas com desmatamento; organizações classificam negociação como a mais importante para as mudanças climáticas na história da bolsa dos EUA.

Grupo Casino continua vendendo carne proveniente da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, apesar de processo judicial na França

Levantamento inédito mostra que fazendas na terra indígena em Rondônia abasteceram dois frigoríficos da JBS que vendem carne para Pão de Açúcar, Assaí e Extra, controlados por gigante francesa; área ocupada por fazendas se tornou epicentro de conflitos. Frigorífico diz que não tem controle sobre fornecedores indiretos.

Frigorífico do governador Antonio Denarium abasteceu contratos públicos em Roraima

Governo de Roraima comprou carne de frigorífico do qual governador é sócio, através de empresário investigado por fraudes em licitações; Frigo10 também fechou contrato com governo federal na gestão Bolsonaro para fornecer 8 toneladas de contra-filé para o Exército. Organização de transparência vê ‘evidente conflito de interesses’ nas transações.