A pressão para extrair petróleo na Amazônia enfrenta resistência indígena no Equador

Em agosto de 2023, o Equador votou para interromper a extração de petróleo no Parque Nacional Yasuní. No entanto, o governo equatoriano está perto de não cumprir o prazo para fazer a suspensão, e organizações indígenas e ambientais denunciam a falta de vontade para implementação do plano. Enquanto isso, países como Peru e Brasil continuam explorando projetos petrolíferos na Amazônia.

Maioria dos deputados nomeados para comissão que investiga crise Yanomami já discursou a favor do garimpo

Nove dos 16 parlamentares que integram a comissão já defenderam abertamente o garimpo na Amazônia em 15 ocasiões na Câmara. Além disso, 14 dos membros do grupo fazem parte da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), o principal bloco de oposição à pauta indígena no Congresso. Contraponto é representado por Célia Xakriabá, nomeada após questionamentos a Lira sobre a escolha dos nomes.

Projeto de hidrelétrica ameaça rituais, caça e até sepulturas de indígenas na TI Tenharim Marmelos

A InfoAmazonia e o Brasil de Fato visitaram o território para entender qual é a posição dos indígenas em relação à construção da Usina Hidrelétrica Tabajara, um projeto de um reservatório de 97 km² em Machadinho d’Oeste, em Rondônia, que deverá atingir 9 terras indígenas, entre elas, a Tenharim Marmelos.

9 territórios indígenas, incluindo isolados, são impactados por projeto de hidrelétrica em Rondônia

O projeto da Usina Hidrelétrica (UHE) Tabajara prevê um reservatório de 97 km² em Machadinho d’Oeste. Além das 9 terras indígenas, uma análise exclusiva da InfoAmazonia em parceria com o Brasil de Fato confirma a influência do empreendimento sobre sete áreas com registros de presença de grupos indígenas isolados.

Grandes marcas compram créditos de carbono de esquema suspeito de esquentamento de madeira na Amazônia

Uma análise de dois projetos de créditos de carbono na Amazônia brasileira concluiu que eles podem estar ligados à lavagem de madeira ilegal. Os projetos pertencem a Ricardo Stoppe Jr., conhecido como o maior vendedor individual de créditos de carbono do Brasil, que faturou milhões de dólares negociando esses créditos com empresas como Gol, Nestlé, Toshiba, Spotify, Boeing e PwC.