Grandes marcas compram créditos de carbono de esquema suspeito de esquentamento de madeira na Amazônia

Uma análise de dois projetos de créditos de carbono na Amazônia brasileira concluiu que eles podem estar ligados à lavagem de madeira ilegal. Os projetos pertencem a Ricardo Stoppe Jr., conhecido como o maior vendedor individual de créditos de carbono do Brasil, que faturou milhões de dólares negociando esses créditos com empresas como Gol, Nestlé, Toshiba, Spotify, Boeing e PwC.

O problema não é o show da Madonna, é o desmatamento

Em meio à tragédia devido à enchente no Rio Grande do Sul, brasileiros disseminam informações falsas sobre a festa em Copacabana e, assim, esquecem de olhar para o que realmente influencia o aquecimento global. As emissões brasileiras de gases do efeito estufa são consequência da devastação da Amazônia ano a ano e, se bobear, o governo federal vai flertar cada vez mais com a exploração do petróleo no país.

Sob ameaça do garimpo, Mundurukus discordam em sair do território para receber segurança do estado

Vinte indígenas na região do Tapajós estão enfrentando ameaças de garimpeiros. Eles comunicaram a situação às autoridades, mas só quatro deles ingressaram em programa de proteção no Pará. O motivo: o grupo não quer deixar o território e ir para a cidade para receber segurança individual, e pede uma solução coletiva dentro de suas terras.

Amarildo Macuxi, sobre garimpo na TI Raposa Serra do Sol: ‘nunca tive medo de sair para o embate’

Em entrevista à InfoAmazonia, o coordenador da TI Raposa Serra do Sol conta que, aos 18 anos, ficou revoltado quando perdeu o pai, assassinado em emboscada por um fazendeiro. Hoje, trabalha em defesa do território, que sofre novas invasões, com ataques de traficantes e garimpeiros, e diz que encara a defesa da terra indígena como um dever.

Mulheres quebradeiras de coco babaçu pedem respeito à legislação que protege a atividade ancestral

O coco babaçu é uma fruta nativa do Brasil, encontrada principalmente no Cerrado e na Amazônia. Historicamente, grupos de mulheres quebram os cocos para sobreviver e preservar a tradição em diferentes estados do país. A atividade é protegida pela Lei do Babaçu Livre em alguns estados, mas as quebradeiras continuam enfrentando desafios legais e físicos.