• Notícias
    • Reportagens Especiais
    • Entrevistas
    • Notícias
    • Vídeos
    • Story maps
    • Web Stories
  • Mapas
  • Projetos
  • Podcast
  • Sobre nós
    • Contato
    • Trabalhe conosco
Explorar
MAIS
Modo escuro
Tamanho
Siga-nos
  • Twitter
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • YouTube
  • Português
  • Spanish
  • English
Ir para o conteúdo
  • Twitter
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • YouTube
  • PT
  • ES
  • EN
InfoAmazonia

InfoAmazonia

O que você está procurando?
  • Notícias
    • Reportagens Especiais
    • Entrevistas
    • Notícias
    • Vídeos
    • Story maps
    • Web Stories
  • Mapas
  • Projetos
  • Podcast
  • Sobre nós
    • Contato
    • Trabalhe conosco
Explorar

Tocantins: Wanderlei Barbosa, governador eleito, não assina carta-compromisso em defesa da agricultura familiar

O que você está procurando?
Página inicial » Tópicos » Política » Eleições 2022 » Tocantins: Wanderlei Barbosa, governador eleito, não assina carta-compromisso em defesa da agricultura familiar
Postado emNotícias / Eleições 2022

Tocantins: Wanderlei Barbosa, governador eleito, não assina carta-compromisso em defesa da agricultura familiar

Avanço do agronegócio sobre o cerrado na região entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como MATOPIBA. Marizilda Cruppe / Greenpeace
Por Daniela Souza
11 outubro 2022 at 8:00 (Atualizado em 11 outubro 2022 at 8:49)

Wanderlei Barbosa (Republicanos) ignora documento que propõe medidas para incentivar a produção agrícola de baixo impacto ambiental em estado que não tem lei própria de produção orgânica e agroecológica.

O governador eleito do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), eleito no primeiro turno com 58% dos votos, não assinou carta-compromisso em favor da agricultura familiar e de políticas pela expansão da agroecologia.  

A carta, elaborada pela ANA (Articulação Nacional de Agroecologia), foi apresentada a todos os candidatos que concorreram nas eleições de 2022.  Apenas dois, de oito candidatos ao governo do Tocantins, assinaram.

Marizilda Cruppe / Greenpeace
Avanço do agronegócio sobre o cerrado na região entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como MATOPIBA. Segundo estudo da Forest Trends, entre 2013 e 2019, o agronegócio foi responsável por 60% da área florestal perdida no mundo

Comprometer-se com os itens listados no documento —como o manejo ecológico e a produção orgânica— é uma maneira de valorizar a cultura dos pequenos agricultores que tradicionalmente cultivam alimentos na Amazônia Legal, aponta o engenheiro agrônomo Xoán Carlos Sánchez Couto, do Centro de Inovação Rural e Desenvolvimento Agroecológico.

“Não se comprometer com a carta não apenas inviabiliza iniciativas agroecológicas no estado, mas também pode colaborar para os governantes continuarem a legalizar o desmatamento”, afirma Couto.

Isso porque o modelo da agroecologia se opõe ao do agronegócio, de produção em larga escala, que exige grandes áreas de terra e tem sido associado ao desmatamento.

Como fazemos o monitoramento:

O projeto Mentira Tem Preço, realizado desde 2021 pelo InfoAmazonia e pela produtora FALA, monitora e investiga desinformação socioambiental. Nas eleições de 2022, checamos diariamente os discursos no horário eleitoral de todos os candidatos a governador na Amazônia Legal. Também monitoramos, a partir de palavras-chave relacionadas a justiça social e meio ambiente, desinformação sobre a Amazônia nas redes sociais, em grupos públicos de aplicativos de mensagem e em plataformas.

Entre 2013 e 2019, o agronegócio foi responsável por 60% da área florestal perdida no mundo, e 32 milhões de hectares foram desmatados ilegalmente —a maior parte no Brasil e na Indonésia, aponta um estudo realizado pela Forest Trends em 2021.

Por que é importante assinar a carta pela agroecologia?

A assinatura do documento, afirma Couto, representaria um compromisso da gestão com a agricultura familiar e a reforma agrária. Entre as sugestões do documento, estavam facilitar o crédito de projetos agroecológicos para a juventude rural e o financiamento, por meio de bolsas de incentivo, para alunos de Casas Familiares Rurais (CFRs), que são escolas técnicas de agronomia e agroecologia para jovens de famílias que vivem em comunidades rurais. Elas atuam para que os filhos de agricultores possam se manter na terra, produzindo com práticas mais sustentáveis e melhor produtividade.

Washington Luiz / Secom/Tocantins
Wanderlei Barbosa, governador eleito do Tocantins, não assinou carta-compromisso em defesa da agricultura familiar e de políticas pela expansão da agroecologia

Um projeto de lei para a agroecologia e a produção orgânica já havia sido elaborado por Paulo Mourão (PT), deputado federal pelo Tocantins de 1989 a 2019, mas não foi votado, explica Paulo Gonçalves, técnico da ONG Apato (Alternativas para Pequenas Agriculturas no Tocantins). Hoje, o que vale no estado é a lei federal sobre orgânicos.

Situado entre o Cerrado e a floresta amazônica, o Tocantins tem sido marcado por conflitos agrários entre comunidades rurais e grileiros e latifundiários que invadem as terras. “Existe uma tentativa de regularização das terras para expandir o agronegócio”, afirma Paulo Gonçalves, técnico da ONG Apato (Alternativas para Pequenas Agriculturas no Tocantins). Em 2021, o estado teve 56 conflitos por terras registrados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) no estudo “Conflitos no Campo Brasil”.

Procurada, a assessoria de Wanderlei Barbosa pediu que a carta-compromisso e todas as informações a respeito do documento fossem enviadas, mas não deu respostas à reportagem.


Essa reportagem faz parte do projeto Mentira Tem Preço – especial de eleições, realizado por InfoAmazonia em parceria com a produtora Fala. A iniciativa é parte do Consórcio de Organizações da Sociedade Civil, Agências de Checagem e de Jornalismo Independente para o Combate à Desinformação Socioambiental. Também integram a iniciativa o Observatório do Clima (Fakebook), O Eco, A Pública, Repórter Brasil e Aos Fatos.

A autorização para republicação do conteúdo se dá mediante publicação na íntegra, o Mentira Tem Preço não se responsabiliza por alterações no conteúdo feitas por terceiros.

Fala - Histórias para não esquecer
InfoAmazonia
Marcado: agricultura, Amazônia Legal, Eleições 2022, Mentira Tem Preço, Tocantins
Ainda não há comentários. Deixe um comentário!

Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Posts relacionados

O truque de Bolsonaro para dizer que cuida do pequeno produtor rural

outubro 14, 2022

Na campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e ex-ministros dão destaque para a distribuição recorde de títulos de terras, mas não falam que títulos são provisórios e nem que o governo cortou verbas do Incra para reforma agrária e reduziu em R$2,5 bi o crédito rural.

Candidatos da Amazônia exaltam agronegócio, mas não falam de impacto do desmatamento

setembro 21, 2022

Em ritmo de campanha, candidatos aos governos estaduais exaltam o agronegócio nacional, mas a realidade é que a expansão agropecuária está causando mais de 90% do desmatamento nas regiões tropicais do mundo.

No YouTube, PL infla números para dizer que Lula e Dilma queimaram mais a Amazônia do que Bolsonaro

outubro 6, 2022

Vídeo de campanha do partido, que alcançou quase 3 milhões de visualizações em uma semana, compara dados de oito anos de governos petistas a oito meses do governo Bolsonaro.

  • Twitter
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • YouTube

CONTEÚDO

  • Notícias
  • Mapas
  • Projects

INSTITUCIONAL

  • Sobre nós
  • Contato
  • Trabalhe conosco

OUTROS

  • Espanhol (Español)
  • Inglês (English)

Web desenvolvida por

Hacklab /