O estado tem 405 territórios quilombolas, maior quantidade da região. É, também, o segundo do país em casos de violência no campo, atrás apenas do Pará. Território de Alcântara, símbolo da resistência quilombola, segue sem título mesmo após julgamento histórico internacional.
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Governança quilombola fortalece titulação no Pará, mas reconhecimento no Marajó ainda é lento
Quilombos do Pará fortaleceram a governança territorial e a autonomia sobre o Cadastro Ambiental Rural e se tornaram referência na Amazônia. No total, o estado tem 163 territórios quilombolas, dentre eles, 102 estão titulados (62,58%), maior índice entre os estados da região.
Territórios quilombolas ajudam a preservar corpos d’água em meio às mudanças climáticas no Amapá
Corpos d’água aumentaram em 250% no estado, volume impulsionado pelo território quilombola Lagoa do Maracá, uma área não titulada, onde moradores enfrentam os efeitos das mudanças climáticas. Os dados são do estudo ‘Amazônia Quilombola’ do Instituto Socioambiental (ISA) e Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ).
Mais visibilidade: novo estudo revela 632 territórios quilombolas na Amazônia Legal, 280% acima da base de dados federal
InfoAmazonia teve acesso exclusivo a levantamento sobre territórios quilombolas e quilombos feito por ISA e Conaq. Um novo mapa, mais preciso, consolida onde estão as populações tradicionais negras na Amazônia Legal e seu papel na proteção das florestas e contribuição climática.
Entre a floresta e o garimpo: quilombolas de Mato Grosso resistem sem terras tituladas
O estado registrou a maior perda de cobertura florestal dentro de territórios quilombolas da Amazônia Legal entre 1985 e 2024, uma redução de 27,5% da área, segundo levantamento obtido com exclusividade por A Lente e InfoAmazonia. Quilombos também enfrentam pressão do garimpo ilegal, que se aproxima das comunidades.