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Agência experimental fortalece a cobertura socioambiental com a formação de jornalistas no Amapá

Desde 2019, mais de 20 alunos do curso de jornalismo já passaram pelo projeto de extensão universitária, que estimula o interesse aguçando o olhar de estudantes para questões socioambientais que impactam o estado

Rede Cidadã InfoAmazonia
Rede Cidadã InfoAmazonia
Agência experimental fortalece a cobertura socioambiental com a formação de jornalistas no Amapá
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Conservação ambiental, desmatamento, saneamento básico, habitação e até visibilidade cultural, são alguns dos assuntos que já foram temas de reportagens, podcasts e entrevistas produzidos pelos alunos da Agência de Experimental de Comunicação (AGCOM), da Universidade Federal do Amapá (Unifap). A qualidade do conteúdo se destaca na Região Norte, por isso, o projeto entrou no Mapa Vivo de Mídias da Amazônia, da Rede Cidadã InfoAmazonia. Até agora, a agência é a única do tipo no radar da rede, que mapeou 12 mídias no Amapá.

Agora, chegou a hora do ouvinte do podcast Rede Cidadã InfoAmazonia conhecer a história da AGCOM e saber como professores da universidade estão formando jornalistas, que falam sobre a Amazônia a partir de suas próprias perspectivas e das situações que impactam a sociedade amapaense. O projeto é coordenado, atualmente, pela professora Lylian Caroline Maciel Rodrigues, doutora em Comunicação e pesquisadora de relações étnico-raciais no contexto de comunidades indígenas e seus descendentes.

“O nosso foco é muito na questão ambiental. Até porque a gente vive na Amazônia. A gente precisa disso. Eu sinto muita falta desses veículos da Amazônia cobrindo pautas ambientais com contexto, de forma sistemática e não de forma superficial. Então a gente tenta sempre fomentar isso nos alunos”, explicou a professora e colaboradora da agência, Laisa Mangas. 

O episódio conta um pouco sobre a rotina de trabalho, as pautas prioritárias e como os participantes do projeto avaliam o impacto da cobertura jornalística na promoção da agenda socioambiental na Amazônia. Além da produção jornalística, que vai de matérias a podcasts passando, até, por produções audiovisuais, os alunos também fazem conteúdo para redes sociais.

Divulgação / AGCOM
Repórteres da agência em campo para produção da agência.

Uma das reportagens de maior repercussão a AGCOM foi “Gigi, a filhote peixe-boi, precisa de doações para sobreviver”, assinada pela repórter Ingra Tadaiesky, que motivou a união de moradores locais pela da sobrevivência da mamífera. 

Uma das entrevistadas do podcast é a Lorena Lima, que passou pela AGCOM e hoje é repórter da rádio CBN Amazônia no Amapá. “Eu fiz muitas reportagens com relação a arborização, a questão do lixo, a questão da responsabilidade com resíduos sólidos, eu tive muito contato com reciclistas que fazem trabalhos voluntários com relação a coleta de resíduo sólido, a reciclagem. Então isso ampliou a minha visão pessoal com relação à responsabilidade ambiental, mas também me ampliou esse olhar como profissional e jornalista que fala sobre esse assunto”, disse à Rede Cidadã InfoAmazonia. 

Mídias da Amazônia

Além da AGCOM, também fazem parte do mapeamento e da Rede Cidadã InfoAmazonia o portal Tapajós de Fato (TdF), sediado em Santarém (PA), o site O Vocativo, de Manaus (AM) e a Agência Tambor, de São Luís (MA). O TdF e o Vocativo já foram protagonistas de outros episódios deste podcast, além de parceiros em reportagens de repercussão, como “Entre lutas e conquistas: a realidade dos alunos quilombolas na Ufopa, em Santarém (PA)” e “Terras indígenas da Amazônia aguardam há mais de 20 anos por demarcação”.

O roteiro e apresentação deste episódio são da jornalista Jullie Pereira, com apoio da Report For The World, iniciativa da Ground Truth. A edição é de Izabel Santos e a produção de áudio é de Carlos Paes. 


Este conteúdo faz parte do projeto Rede Cidadã InfoAmazonia, iniciativa para criar e distribuir conteúdos socioambientais produzidos na Amazônia.

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