As queimadas são as grandes responsáveis pela poluição relacionada a doenças respiratórias e cardiovasculares. Estudo mostra que a floresta amazônica é capaz de absorver 26 mil toneladas de material particulado por ano e que terras indígenas contribuem com 27% deste total. Preservá-las evita 15 milhões de novos casos de doenças anualmente.
Jornalista com pós-graduação em Jornalismo Literário, escreve matérias sobre meio ambiente, educação ambiental, livros institucionais, crônicas e livros infantis.
Degradação pode atingir até 70% da floresta em 2050, diz pesquisador David Lapola
Cientista é o autor principal de estudo publicado pela revista Science que concluiu que 38% da floresta amazônica está degradada e projetou, pela primeira vez, qual será o nível de degradação da Amazônia no futuro – e as estimativas não são nada animadoras. A degradação da floresta provocada por ação humana está entre as principais fontes de emissão de carbono.
Desmatamento na Amazônia: passado, presente e futuro
Segundo novo estudo da RAISG, a Amazônia pode perder em apenas cinco anos quase metade do que foi desmatado nas últimas duas décadas.
O desafio de zerar o desmatamento diante da alta demanda por carne
Lula promete zerar o desmatamento até 2030, mas projeções do Ministério da Agricultura apontam para o aumento de 17% na produção de carne nos próximos dez anos, o que pode levar ao desmatamento de 1 milhão de hectares por ano até 2030. As alternativas para evitar o avanço da perda de floresta seriam a restauração do pasto e o aumento da produtividade, aliadas a medidas de fiscalização que coloquem fim à grilagem de terras.