Boletín de Imazon muestra que deforestación acumulada está 10% menor que el mismo periodo del año pasado, a pesar del aumento registrado en los últimos 4 meses.

O desmatamento acumulado na Amazônia caiu 10% este ano, em comparação com o mesmo período no passado: atingiu 2.068 quilômetros quadrados (km²), contra 2.286 registrados no mesmo período do ano passado. Entretanto, desde fevereiro os alertas de desmatamento voltaram a crescer.

Dezembro de 2015 sinalizou a nova tendência de alta, mas pareceu um soluço para cima dos dados, pois em janeiro o total voltou a cair. Mas, daí em diante, a tendência de crescimento se firmou e o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), produzido pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), registrou uma série de números mais altos. O último boletim do SAD foi divulgado nesta quinta-feira (16).

O ano-calendário do desmatamento começa a ser contado a partir de agosto de cada ano. Nos dez meses de agosto/2015 para cá, entre os estados, Mato Grosso liderou o ranking de perda florestal, com 35% (ou 716 quilômetros quadrados) do total desmatado, seguido pelo Pará (23%), Amazonas (20%) e Rondônia (17%).

Deve-se levar em consideração que os dados do SAD são baseados num sistema de monitoramento em tempo real. Esse sistema gera dados menos robustos que o Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que fornece os dados oficiais do desmatamento anual da Amazônia com precisão de 6,25 hectares. O SAD faz esse registro a partir de 25 hectares.

Tabela

Dados de maio

Os números de maio mostram uma perda florestal 22% maior do que em relação a maio de 2015. Detectou-se 474 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, o equivalente a quase 12 Parques Nacionais da Tijuca em apenas um mês. Em maio de 2015, o desmatamento somou 388 quilômetros quadrados.

Nos estados, o desmatamento se concentrou no Amazonas (37%), Rondônia (22%), Pará (21%) e Mato Grosso (15%), com menor ocorrência em Roraima (3%), Tocantins (1%) e Acre (1%).

Entre os municípios, Lábrea, no Pará, lidera com 74,4 km². Em segundo lugar vem Novo Aripuanã, no Mato Grosso, que destruiu 44,7 km² de floresta.

 

– Esta matéria foi originalmente publicada no OEco e é republicada através de um acordo para compartilhar conteúdo.

No hay comentarios aún. Deje un comentario

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

Este sitio usa Akismet para reducir el spam. Aprende cómo se procesan los datos de tus comentarios.